Toti
Quem me conhece, ou melhor, quem me conheceu de uns seis meses pra trás, sabe o quanto eu sou/fui uma pessoa sociável, de fácil amizade, e que ria o tempo todo.
Aliás, se tem uma coisa que faço com facilidade é amizade onde estou, ou pelo menos, onde ia. Olhava pro lado já sabia a vida inteira da pessoa e nem tinha perguntado nada. Não sei qual é a aspiração de confiança que passo/passava, mas ela já me conta(va) seus segredos de liquidificador assim, de boa.
Eu nunca fui de festas, mas sempre adorei bares, cervejas e amigos. Eu nunca dispensei risada. Nunca.
Mas, de uns seis meses pra cá, eu não sei o que acontece, eu não sou mais eu. Estou introspectiva, cada vez menos barulhenta/espaçosa entre os amigos, meu riso já não está tão fácil, sair de casa é uma tarefa árdua.
Já não existe o:
- Vamo?
- Vamo!
Entendam! Não estou depressiva. Não estou triste. Eu só estou TOTALMENTE SEM PACIÊNCIA para seres humanos. Eu não quero conhecer gente e isso era o que mais eu amava. Eu sempre fui apaixonada por histórias de seres humanos e por essas eu sempre amei os idosos porque eles têm muitas delas. E as crianças também, não a toa que fiz trabalho voluntário com elas por alguns anos, porque elas me contavam histórias que minha imaginação jamais conseguiria alcançar.
Meus grupos de Whatsapp se restringiram bastante a ponto de muita gente achar que é pessoal o negócio e, bom, eu não fiz questão nenhuma de explicar que não era. Filtros! Quem me conhece sabe que to ali no privado.
E justo eu que amo tanta gente.
Eu já moro sozinha, trabalho em casa, restringi minha vida em grupos, não uso app e minhas redes sociais são totalmente voltadas para minha família e para meus amigos, não converso com ninguém além deles e quando surge alguém do além dizendo qualquer coisa que me viu em qualquer lugar, eu me limito a pensar um 'nossa, coitado' e rola um block mais que providencial. EU NUNCA FUI ASSIM.
Em 2017 eu conheci mais de 400 pessoas através da Odisseia. Tudo bem que tive que filtrar um monte e isso tira energia da gente porque nem todo ser humano é gente boa, né? Mas eu conheci tanta gente que vale a pena, ganhei um afilhado que arrombou meu coração, tenho uma infinidade de pessoas que tenho maior orgulho de chamar de amigo pelo Brasil todo que não entendo como cheguei nesse ponto.
O fato é que: EU NÃO QUERO SER ASSIM E EU ME RECUSO A CONTINUAR SENDO!!!
Então aqui vai uma promessa: Esses são meus últimos dias de véia dos gatos sem gatos.
Eu quero minha vida como era antes. Eu quero voltar a rir até perder as forças mas com gente ao meu redor, rindo comigo (e não de mim - a não ser que sejam nas minhas histórias pirilâmpicas que sempre tenho várias delas - minha vida é uma piada, vocês sabem).
Quero meus Natais com música a toda, porque quero dançar e rebolar a raba até o chão. Eu quero os bares de volta, eu quero meus amigos de volta, eu quero abraços. O ABRAÇO SALVA O MUNDO, GENTE. EXPERIMENTEM UM POUCO DE CALOR HUMANO DE VERDADE. (Aqui eu quero um grifo no "de verdade" porque abraço todo mundo dá, mas experimente os terapêuticos, de pessoas que tem energia boa pra te passar e não aquelas que estão tão vazias que não tem absolutamente nada pra doar).
Sabe, acredito que esta minha reclusão foi boa para filtrar as pessoas da minha vida. Se em 2017 eu conheci 400 pessoas, em 2019 eu conheci 5, e trouxe apenas 2 pra minha vida, e uma delas também está numa fase introspectiva, enquanto a outra tem sido um alicerce pra mim, tem me dado força e coragem pra ser quem sou.
Eu tenho pessoas tão incríveis na minha vida que é injusto eu me esconder aqui. Mas eu quero presença, eu quero abraço, a mesa do bar e brinde e não a tela do celular. Eu quero renovas as fotografias e não viver de #TBT.
Eu tô voltando, sim. Aos poucos porque a vida tá corrida e me chamando para as responsabilidades, mas eu preciso deixar uma coisa bem clara aqui: PUTA QUE PARIU, QUE SAUDADE QUE EU TÔ DE MIM!!
Aliás, se tem uma coisa que faço com facilidade é amizade onde estou, ou pelo menos, onde ia. Olhava pro lado já sabia a vida inteira da pessoa e nem tinha perguntado nada. Não sei qual é a aspiração de confiança que passo/passava, mas ela já me conta(va) seus segredos de liquidificador assim, de boa.
Eu nunca fui de festas, mas sempre adorei bares, cervejas e amigos. Eu nunca dispensei risada. Nunca.
Mas, de uns seis meses pra cá, eu não sei o que acontece, eu não sou mais eu. Estou introspectiva, cada vez menos barulhenta/espaçosa entre os amigos, meu riso já não está tão fácil, sair de casa é uma tarefa árdua.
Já não existe o:
- Vamo?
- Vamo!
Entendam! Não estou depressiva. Não estou triste. Eu só estou TOTALMENTE SEM PACIÊNCIA para seres humanos. Eu não quero conhecer gente e isso era o que mais eu amava. Eu sempre fui apaixonada por histórias de seres humanos e por essas eu sempre amei os idosos porque eles têm muitas delas. E as crianças também, não a toa que fiz trabalho voluntário com elas por alguns anos, porque elas me contavam histórias que minha imaginação jamais conseguiria alcançar.
Meus grupos de Whatsapp se restringiram bastante a ponto de muita gente achar que é pessoal o negócio e, bom, eu não fiz questão nenhuma de explicar que não era. Filtros! Quem me conhece sabe que to ali no privado.
E justo eu que amo tanta gente.
Eu já moro sozinha, trabalho em casa, restringi minha vida em grupos, não uso app e minhas redes sociais são totalmente voltadas para minha família e para meus amigos, não converso com ninguém além deles e quando surge alguém do além dizendo qualquer coisa que me viu em qualquer lugar, eu me limito a pensar um 'nossa, coitado' e rola um block mais que providencial. EU NUNCA FUI ASSIM.
Em 2017 eu conheci mais de 400 pessoas através da Odisseia. Tudo bem que tive que filtrar um monte e isso tira energia da gente porque nem todo ser humano é gente boa, né? Mas eu conheci tanta gente que vale a pena, ganhei um afilhado que arrombou meu coração, tenho uma infinidade de pessoas que tenho maior orgulho de chamar de amigo pelo Brasil todo que não entendo como cheguei nesse ponto.
O fato é que: EU NÃO QUERO SER ASSIM E EU ME RECUSO A CONTINUAR SENDO!!!
Então aqui vai uma promessa: Esses são meus últimos dias de véia dos gatos sem gatos.
Eu quero minha vida como era antes. Eu quero voltar a rir até perder as forças mas com gente ao meu redor, rindo comigo (e não de mim - a não ser que sejam nas minhas histórias pirilâmpicas que sempre tenho várias delas - minha vida é uma piada, vocês sabem).
Quero meus Natais com música a toda, porque quero dançar e rebolar a raba até o chão. Eu quero os bares de volta, eu quero meus amigos de volta, eu quero abraços. O ABRAÇO SALVA O MUNDO, GENTE. EXPERIMENTEM UM POUCO DE CALOR HUMANO DE VERDADE. (Aqui eu quero um grifo no "de verdade" porque abraço todo mundo dá, mas experimente os terapêuticos, de pessoas que tem energia boa pra te passar e não aquelas que estão tão vazias que não tem absolutamente nada pra doar).
Sabe, acredito que esta minha reclusão foi boa para filtrar as pessoas da minha vida. Se em 2017 eu conheci 400 pessoas, em 2019 eu conheci 5, e trouxe apenas 2 pra minha vida, e uma delas também está numa fase introspectiva, enquanto a outra tem sido um alicerce pra mim, tem me dado força e coragem pra ser quem sou.
Eu tenho pessoas tão incríveis na minha vida que é injusto eu me esconder aqui. Mas eu quero presença, eu quero abraço, a mesa do bar e brinde e não a tela do celular. Eu quero renovas as fotografias e não viver de #TBT.
Eu tô voltando, sim. Aos poucos porque a vida tá corrida e me chamando para as responsabilidades, mas eu preciso deixar uma coisa bem clara aqui: PUTA QUE PARIU, QUE SAUDADE QUE EU TÔ DE MIM!!
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